domingo, 14 de dezembro de 2008

E ASSIM FOI MAIS UM DESAFIO...E CESÃO BRILHOU!!!

Um ótimo domingo....

Não seria pretensão em dizer que já sabiamos,mas nesse caso pelo menos reservo o direito aos amigos e amigas da Torcida César Cielo em dizer que torcemos por um campeão e independente do resultado,nos terá ao seu lado(sei que alguns duvidem,mas é isso mesmo!)...
É isso aí,o domingo foi mais uma vez do nosso Cesão,22'72
Respeitando a todos os demais que cairam na piscina,mas nossa torcida é dele e por ele!!!
Parabéns a equipe brasileira!!!
Parabéns pelo OPEN...
Parabéns pelo 2008,fruto de sseu trabalho e metas....
Obrigada pelos amigos que vem me proporcionando conhecer...
Beijos
Yo

Ps:Nos encontramos mais tarde amigos!!!
Ps2: Acompanhem a entrevista a seguir...
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Dia desses, em uma conversa com a mãe, César Cielo refletia sobre sua caminhada até o alto do pódio olímpico. Lembrava que tudo para ele parece ser mais difícil e que todo mundo vai estar com os olhos voltados em sua direção por causa daquela conquista. Vai. Não só a imprensa e os fãs, mas principalmente os adversários. Antes mesmo de se sentir confortável na pele de caça, o nadador já sabe que o empenho a partir de 2009 terá de ser ainda maior e as cobranças, pessoais e públicas, virão na mesma proporção.
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As duas medalhas conquistadas em Pequim exigem isso dele. O ano que começou imperfeito, repleto de obstáculos, passou a perfeito na China e deverá terminar assim, com Cielo sendo eleito Melhor do Ano entre os homens, no Prêmio Brasil Olímpico. A festa será terça-feira, no MAM, no Rio de Janeiro.
Veja a entrevista na íntegra:
O Dia - Como tem sido sua rotina depois de Pequim?
César Cielo - Tem a parte boa. A gente sai e as pessoas se mostram empolgadas pela vitória. Atendi a muitos pedidos, fiz palestras, fotos de moda, o que foi divertido, mas dá aquela ressaca, um cansaço depois de quatro anos de preparação. Sei que vai ser difícil olhar para a piscina e buscar a motivação de antes, mas quero aproveitar o desafio de agora, em Fortaleza, contra o Jason Lezak (americano com quem dividiu o bronze nos 100 m livre), ir para o Rio para o prêmio e tirar uns dias de férias.
O Dia - Já sente saudade de ser um anônimo?
César Cielo - Mas aqui em São Paulo eu sou quase assim. Saio e ninguém sabe a que baladas eu vou. Mas não me incomodo com assédio ou com os paparazzi. Desde que não os veja está bom (risos).
O Dia - Qual foi o pedido mais estranho que você recebeu durante os últimos meses?
César Cielo - Um cara que dá palestras, não lembro mais o nome, que ligou para a minha mãe e pediu as minhas medalhas olímpicas emprestadas. Ele disse que ia dar um dinheiro para alugá-las e devolveria depois. A gente pensou que fosse trote de rádio, mas era sério, mesmo. Está louco? Sem chances! Elas seguem lá, guardadas no cofre do banco, para meu alívio. Ia ficar pirado se algo acontecesse... Sabia que quando assaltaram a casa do Ryk Neetling (nadador sul-africano) levaram a dele?".
O Dia - Você recebeu convites para trabalhar com outros treinadores?
César Cielo - Aqui no Brasil, não. Nos Estados Unidos, tive opções para mudar. Por uma questão de ética, eles não fazem convites, mas mostram que podem ser uma opção extra. Mas não vejo necessidade de fazer mudanças, já que deu supercerto, apesar de não gostar da cidade. O Brett está terminando a faculdade de Psicologia. Ele estava se especializando em Treinamento Esportivo, mas disse que mudou por causa de mim e do Fred Bousquet que treina lá também (risos). Disse que somos muito difíceis e tem que aprender a lidar com isso fora d¿água.
O Dia - As suas conquistas também trouxeram boas propostas para seu técnico?
César Cielo - Ele recebeu muitos convites. Foi chamado para ser o treinador principal da seleção da Inglaterra e um dos técnicos da Austrália. Mas ele só tende a subir na Universidade de Auburn.
O Dia - Meses antes da Olimpíada você machucou os dedos vestindo o maiô, não estava alcançando os tempos que queria e via os rivais batendo recordes mundiais. Quando Brett teve de se ausentar dos treinos por conta da gravidez de risco da mulher você temeu que isso prejudicasse sua preparação?
César Cielo - Fiquei um pouco com medo, sim. Não sabia se teria tempo e cabeça para me dar os treinos. Ele teve de ficar com a família. Fiquei sem ele alguns dias. Mas havia uma comissão de sete técnicos que se conhecem e eu sabia que não ia ficar só.
O Dia - Como vai ser voltar para lá ostentando um ouro olímpico?
César Cielo - O pessoal da Universidade estava querendo que eu fosse lá depois dos Jogos. Mas só vou fazer isso no meio de janeiro. Acho que vai ser muito bom retornar aos Estados Unidos como campeão. Sei que passarão a dar prioridade para mim.
O Dia - Você se profissionalizou antes da Olimpíada e é comum ter de pagar pelo local de treinamento. Vai ter que continuar pagando?
César Cielo - Em novembro, saiu um vídeo só de velocidade lá. O Brett colocou o Bousquet e eu como os atletas desse vídeo e fez um acordo que para o resto da vida treinaríamos de graça onde ele estiver. Mas é interessante que eu fique por lá, para a Universidade, para acompanhar futuros alunos nas visitas.
O Dia - A crise mundial veio em um momento errado para você, não é?
César Cielo - Atrapalhou, sim. Sei que o valor que pedir agora para um patrocinador vai ser piada daqui a um tempo.
O Dia - Michael Phelps disse que cumpriu seu objetivo de vida com os oito ouros. Ele queria ser o primeiro a fazer alguma coisa. Você tem como objetivo ser o primeiro a nadar os 50m livre abaixo dos 21s
César Cielo - Eu quero sempre evoluir, mas vou deixar o tempo guardado para mim até alcançá-lo. Sei que a intensidade dos treinos vai aumentar, assim como a cobrança. Mas vou dar um passo de cada vez. Em 2009, quero me manter em primeiro no Mundial de Roma. Tenho que segurar minha cabeça, porque os caras já voltaram a bater recordes. Tenho que fazer como fiz antes da Olimpíada.